domingo, 18 de julho de 2010

Aos que estão longe

Eu ia escrever sobre os meus amados amigos que estão segundos, horas, meses e anos de “distância” e também daqueles que estão cidades, países, continentes “longe de mim”.
Há uma diferença entre eles, há os que logo verei e há os que só deixarão minha saudade ser infinita...
Desisti de escrever sobre eles, eu ainda não sei por qual razão.
Então decidi falar sobre a lua, mas as palavras me fugiram quando lá fiquei a olhá-la; descobri que é melhor conversar com ela do que falar dela...
Eu fui tentar escrever poesia em um caderno velho, me distrai com o som que meu lápis fazia sobre o papel, não foram poesias que saíram ali, mas passos de dança que rabisquei ao som que ouvia...
Fiquei pensando por que não consegui escrever sobre os meus que estão longe, sobre a lua e por que não consegui fazer poesia.
Ah... meus camaradas amigos amados que não mais verei.
Descobri que lembrar-vos me faz pensar na lua, sempre tão distante, mas sempre constante...
Faz anos que não vos vejo e faz anos que estão presentes aqui no peito...

“Se fosse só sentir saudade
Mas tem sempre algo mais
Seja como for
É uma dor que dói no peito...”
Renato Russo

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Uma pequena crônica

O semáforo do coração
Às vezes o semáforo do nosso coração indica sinal vermelho, dizem que o correto seria parar e esperar o sinal verde, parece que seguindo essa regra evitamos acidentes.
Quando se passa direto pelo sinal vermelho, é difícil não atingir alguém, é melhor saber frear rápido, andar mais devagar, senão ambos podem se machucar .
A esperança é que sempre mais à frente existe outro semáforo e você pode seguir o seu caminho direitinho, mas se acontecer um acidente, é provável você nao conseguir chegar ao próximo sinal ou não chegar bem...
Eis os relatos mais comuns:
Coração machucado;
Coração com alguns arranhões;
Coração ferido com demora na cicatrização;
Coração perde muito tempo, tentando concertar o estrago;
Coração gravemente ferido com risco de seqüelas;
Coração em coma, sem previsão para recuperação;
Coração tetrasolitário com hipersolidão;
Coração louco de paixão;
Coração despedaçado morto de amor...

A estrada do amor é assim, você pára no sinal verde e ainda assim corre o risco de quebrar o coração, se você passa com o sinal fechado, os riscos somente aumentam. 

Suany Priscila

sábado, 10 de julho de 2010

Um pensamento rápido

"Cada saudade tem o seu remédio, como o veneno de cobra tem o seu antídoto"
                                                                                                                    A.C
Remédio?
Perguntei à minha mãe qual seria o remédio da saudade, ela disse rapidamente:
"Tá pertinho da pessoa que te faz falta"
Minha resposta seria diferente, digo que o remédio é a distância, o tempo.
A distancia gera a saudade,mas tambem pode apaga-la com a ajuda do tempo.
Eis a saudade que gostamos de ter e a saudade que temos medo de sentir e quando sentimos queremos expulsa-la do peito.
Percebi entao dois tipos de saudade:
A que somente dói e a que fere!
E os seus respectivos remédios.
Existem outros tipos tambem...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A eternidade dos nossos grandiosos minúsculos momentos

O que importa mais? A partida ou a vontade de ficar?

Querer ficar e não poder? Eu quis ficar, ai... e como eu quis. Será que todo covarde é aquele que não tem forças pra ir em frente?

Eu não tive!

Eu quero coragem pra ir embora;

Coragem pra não ficar;

Diz que me odeia, e eu ficaria feliz.

Meu ponto fraco, meu calcanhar de Aquiles é minha própria vontade.

Lembrar, lembrar e lembrar, eu guardarei esses nossos grandiosos minúsculos momentos no “buraco negro” do meu peito.

"Fruto Proibido..."

“Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata....”

Mário Quintana